quinta-feira, 6 de novembro de 2025

“Grande vitória”: deputados comemoram derrubada de projeto pró-aborto para menores

 

Em sessão realizada nesta quarta-feira, 5, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de decreto legislativo que tem como objetivo anular a resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) sobre procedimentos para aborto legal em casos envolvendo crianças e adolescentes, uma medida considerada pelos críticos como pró-aborto para menores de idade.

A resolução do Conanda havia sido aprovada em dezembro do ano passado. A votação no plenário de agora, contudo, registrou 317 votos a favor e 111 contra a derrubada da resolução pró-aborto.

A matéria, de autoria da deputada Chris Tonietto (PL-RJ) e subscrita por outros 45 parlamentares de partidos como PL, União Brasil, Republicanos e PSD, segue agora para análise do Senado Federal. A decisão final depende da aprovação da outra Casa do Congresso.

“Aprovamos hoje em plenário o PDL que derruba uma Resolução do Conanda, que tentava impor pautas abortistas e de gênero disfarçadas de ‘direitos da crianças'”, comentou o deputado federal evangélico Nikolas Ferreira.

“A resolução permitia aborto feito por adolescentes sem conhecimento dos pais, até o nono mês de gestação e sem boletim de ocorrência, nem autorização judicial. Resolução perigosíssima. Grande vitória da vida e da infância!”, completou o parlamentar em publicação feita nas redes sociais.

A MATÉRIA

O texto do Conanda que está em discussão estabelece diretrizes para a garantia do atendimento prioritário a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, mas dentro de condições polêmicas, conforme o descrito por Nikolas.

A legislação brasileira atual permite a interrupção da gravidez em três situações: risco de vida para a gestante, estupro e diagnóstico de anencefalia fetal.

Durante a sessão, o plenário foi palco de debates acalorados entre parlamentares de bancadas com posicionamentos opostos.

O centro da controvérsia reside no argumento, presente no projeto da deputada Tonietto, de que o Conanda teria excedido sua competência ao editar a resolução, assumindo uma função legislativa que não lhe é atribuída.

O projeto argumenta que a normativa do conselho desconsidera a definição de um limite de tempo gestacional para o procedimento e, na prática, conferiria autonomia a menores de 14 anos para realizar o aborto sem autorização dos responsáveis.

“[A resolução] amplia o aborto para que crianças tenham sua vida ceifada. A gente não combate violência sexual com outra violência que é o aborto”, comentou a deputada, segundo a Folha de S. Paulo.

Fonte: https://noticias.gospelmais.com. Imagem: Divulgação/Internet.

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